Rede D’Or já alcança 72 unidades do grupo para zerar emissão de gases de efeito estufa em hospitais

Rede D’Or já alcança 72 unidades do grupo para zerar emissão de gases de efeito estufa em hospitais
Hospital São Luiz Itaim, em São Paulo, foi um dos pilotos do projeto

Hospital São Luiz Itaim e São Luiz Anália Franco, em São Paulo, foram pilotos do projeto de redução de consumo de óxido nitroso, a Rede D’Or, grupo privado de saúde no Brasil, vem liderando movimento para zerar a emissão de gases de efeito estufa em seus hospitais nos próximos anos. O consumo de óxido nitroso (N₂O), um gás anestésico com potencial de aquecimento global 265 vezes maior que o dióxido de carbono (CO₂), foi reduzido em 73,5% nas unidades da rede.

A iniciativa começou nos hospitais São Luiz Itaim e São Luiz Anália Franco, ambos em São Paulo, e posteriormente foi expandida para 72 unidades, dos 79 hospitais da Rede D’Or, com implantação de ações em larga escala e de forma homogênea.

Entre janeiro e outubro de 2024, a média de consumo global de óxido nitroso nos hospitais mobilizados foi de 17 toneladas. Após as intervenções, esse consumo caiu para 4,5 toneladas em fevereiro de 2025, representando uma redução de 73,5%.

Embora seja fundamental para o manejo da dor em muitos procedimentos por suas propriedades analgésicas e sedativas, a busca por alternativas e a redução do seu uso têm se tornado prioridades para a Rede D’Or, especialmente diante das crescentes preocupações com as mudanças climáticas.

“Esse projeto mostra que é possível unir sustentabilidade, inovação e excelência clínica. Reduzimos emissões, mudamos práticas e ainda geramos eficiência. A meta agora é zerar o uso de óxido nitroso nos próximos anos”, afirma Paulo Moll, CEO da Rede D’Or.

O impacto ambiental por anestesia também despencou nos hospitais da Rede D’Or, passando de 44 kg emissões de CO₂ para 7,8 kg — uma redução de 82%, superando em sete pontos percentuais a meta inicialmente proposta. Além dos ganhos ambientais, a iniciativa também gerou economia, os custos mensais com o N₂O na rede foram reduzidos.

Na prática, o projeto envolveu uma reavaliação completa dos processos anestésicos, com o objetivo de minimizar o uso de óxido nitroso sem comprometer a segurança dos pacientes.

Foram adotadas tecnologias alternativas de anestesia e técnicas avançadas de monitoramento, além de treinamentos intensivos para as equipes médicas, com foco na conscientização sobre os impactos ambientais do gás e a aplicação dos novos protocolos.

Critérios restritos de uso do N₂O e o incentivo ao uso de gases anestésicos mais sustentáveis foram acompanhados de perto, com auditorias regulares e análise contínua de resultados. “A mudança cultural entre os profissionais de saúde foi essencial para o sucesso do projeto, que também contou com o apoio de ferramentas de gestão e controle de consumo em tempo real”, destaca Paulo Moll, CEO da Rede D’Or.

Com a iniciativa, a Rede D’Or, se antecipa às diretrizes ambientais globais e reforça o compromisso com uma saúde mais verde e consciente. Em um setor que responde por quase 5% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a iniciativa serve de exemplo para instituições de saúde em todo o mundo.

Sobre a Rede D’Or https://www.rededorsaoluiz.com.br/ – Rede integrada de cuidados em saúde no Brasil, com presença em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, a Rede D’Or tem foco em atendimento humanizado, qualificação da equipe, adoção de novas tecnologias, sendo referência em gestão hospitalar e na prestação de serviços médicos. Fundada em 1977, no Rio de Janeiro, a Rede D’Or conta com 79 hospitais, (São Caetano do Sul no ABC Paulista conta com uma unidade) 55 clínicas oncológicas, serviços complementares, e investe em inovação e pesquisa clínica, por meio do IDOR – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino https://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/ .